sexta-feira, 15 de junho de 2007

EDITORIAL #1

E o que diabos é uma Interação Psicotópica? O termo remete a vários significados. A maneira de interagir, se comunicar, influenciar e ser influenciado nas mais diferentes camadas cada vez mais é necessário a nós humanos, na medida em que isso se torne construtivo, a dimensão destas interações nos coloca diante de infinitos níveis de compreensões coletivas, fazendo-nos deixar de ser meras ilhas de individualidade e passemos a ser correntes sociais transformadoras, expandindo nossa consciência. A psicotropia, que pode ser relacionada de forma pejorativa, vem para dar uma definição de desprendimento das amarras do preconceito, da intolerância, dos laços de mesmice. É ela, que nos diz que a sintonia do inconsciente coletivo provoca por ações comunicativas, nos moldam, enriquecendo nossa individualidade e ao mesmo tempo viver em comunhão.
É preciso se comunicar de forma franca para encararmos nossos problemas em comum, e para isso se faz necessário tal interação. Esse zine veio dizer que pode se chegar, diga o que se passa e vamos superar isso juntos, e celebraremos a doce arte de se integrar.

NOTÍCIAS #1

por Kleyton Canuto

Mal começamos o período e já falou “entrar em outra greve" na UFCG. Os funcionários de nossa instituição aderiram ao comando nacional (FATUBRA) contra a proposta do Governo Federal. Resultado: laboratórios, bibliotecas e RU fechados atingindo diretamente o alunado.
Numa conjuntura como esta, é importante para nós alunos, estar por dentro das informações, do real motivo e do desenrolar do movimento. Cabe a nós o respeito com a causa da categoria mesmo que isso nos afete.

PORTFÓLIO #1

por Cristianne Melo (Cris) e Rennan Ribeiro (Fifi)

Fome de quê?[1] – Por uma produção menos ordinária
Por João de Lima Neto – diretor de Arte e Mídia e professor de do curso de Arte e Mídia da UFCG nas áreas de Animação e Direção

Quando o pessoal do Zine “Interação Psicotrópica” me pediu um texto sobre qualquer projeto de aluno, realizado no curso, me vi diante de um dilema, guardadas as devidas proporções, do tipo “A escolha de Sofia” [2]. Não me entendam mal, mas para quem tem 8 anos de casa, tenho um leque de opções bem extenso, e vejo muita coisa que foi produzida aqui com um carinho fraterno. Já que aceitei o desafio, tenho que enfrentá-lo.
O projeto de que vou falar surgiu na disciplina de Direção I (2005.1). A maioria dos alunos era da 4ª turma. Já vínhamos trabalhando juntos desde Ferramentas [3] e, entre erros e acertos, passamos também pelo “Contos que a Noite Conta”, que infelizmente não aconteceu. A turma estava um pouco decepcionada, cansada pelos investimentos artísticos, intelectuais e financeiros feitos no “Contos”. Precisava fazer algo que fizesse valer a pena a experiência frustrada [4] do semestre anterior.
Lembro-me que estava em aula com a referida turma quando um dos coordenadores (não lembro qual) me chamou para falar pela 1ª vez da intenção do reitor de se investir na criação da TV UFCG. Na hora, contando a novidade aos alunos, decidimos fazer projetos de programas pilotos para a TV.
Os meses foram passando e, no ritmo de um semestre, a idéia do grupo composto por Franz Lima, Juliana Baracati, DJ Gnomo (vulgo Laércio Filho), Julie Manuelle, Guga S. Rocha e Helton Paulino foi tomando forma. Eles transformaram o projeto na realização do semestre - talvez para dar uma resposta aos nossos egos feridos pelo período anterior. Surgia então o “FOME DE QUÊ?”, um programa que talvez os mais antenados já tenham visto numa TV a cabo, mas que a massa Campinense e “Campino-grandense” não vê em suas Tv’s locais.
A idéia e o conceito:
“FOME DE QUÊ?” é um programa baseado no conceito de que é necessário mais do que alimento para o corpo para produzir o desenvolvimento de uma sociedade. É necessário atuar, descobrir, redescobrir e, antes de tudo, livrar-nos do estigma de uma região de famintos miseráveis. Sendo assim, nossa proposta é a de um programa capaz de focar a cultura, a arte, a política, costumes, o comportamento da nossa região valorizando a mais forte das culturas brasileiras e produzir o desertar para as potencialidades da cidade de Campina Grande(...) [5]
A grande sacada dos diretores, em geral, é como contar/mostrar uma história da forma que a maioria das pessoas não a veriam, e isso a equipe do projeto conseguiu. Com a idéia na mão eles foram descobrir o que o público alvo gostaria de ver, na TV ou na Web, sobre Campina Grande, a cultura e o comportamento locais. Com a pesquisa realizada puderam definir o perfil dos futuros espectadores e, a partir daí, desenvolver e aplicar o conceito.
Podemos perceber que entre o apresentador, os entrevistados e os “comentaristas” das seções, era quase impossível não haver uma identificação com o público. A equipe foi mesmo muito feliz na escolha do elenco do programa piloto.
Agora, para quem está de fora, pode parecer que isso é conversa de orientador orgulhoso. Mas tenho provas! Com o projeto da TV UFCG engatinhando, a equipe não quis perder tempo, resolveu apresentar a proposta à TV ITARARÉ (canal 14). O resultado, na época, foi melhor do que o esperado. Além de o projeto ter sido aprovado, o material dos meninos foi utilizado como referência para outros candidatos que quisessem apresentar um programa piloto àquela emissora.
O semestre então acabou, o programa piloto ficou arretado, a equipe fez o seu melhor com as condições que tinham. Eles acreditaram, apostaram e venderam a idéia para outros que abraçaram a causa. O resultado foi aprovado na disciplina. Porém, ainda não rolou na Itararé. O tempo passou, eles terminaram a graduação e seguiram seus rumos.
Contudo, o principal do papel de alunos eles cumpriram: a diferença. Não passaram pelo curso só para dar pinta de moderninhos, alternativos e descolados. Realizaram o que os bons veteranos realizam: em seu tempo, se tornaram referência. Agora esperamos pela sua época como diretores de Arte e Mídia.
Aos que fazem o “Interação Psicotrópica” boa sorte e sucesso. Aos que o lêem, que aproveitem as experiências e referências positivas. Juntem-se a essa galera ou a outras. O que importa, no fim, é fazer a diferença.

[1] http://www.youtube.com/watch?v=NJfpEudyOBM
[2] Sophie's Choice - baseado em livro de William Styron – roteiro e direção de Alan J. Pakula – Com Meryl Streep, Kevin Kline.1982
[3] ... de Desenho e Animação
[4] Muitas delas acontecem, dentro e fora da academia, o que devemos fazer é aproveitar o tempo dedicado a elas e transformá-lo em aprendizado para as próximas.
[5] Texto retirado da apresentação digital do projeto “Fome de quê?”

LADO B #1

por Bernardo Hennys (B)

Natural de Campina Grande, professor da UFCG a mais de 30 anos, fundador do Núcleo de Extensão Cultural que mais tarde daria origem ao DART e agora, conhecido como Unidade Acadêmica de Arte e Mídia, atualmente Coordenador Administrativo do Curso de Arte & Mídia, Pedro Quirino é o nosso entrevistado da vez. Na seção lado B iremos mostrar um pouco daquilo que você deveria saber sobre a UAAMI, mas, não sabe.

Quais são as suas funções como Coordenador Administrativo do curso?
Exerço funções meramente administrativas, cuido do espaço físico para que haja condições do desenvolvimento das atividades que são realizadas aqui, cuido para que haja os equipamentos necessários a essas atividades, cuido para que haja disciplina por parte dos funcionários e dos professores, cuido para que haja assiduidade e que eles tenham a capacidade de transmitir, levar os alunos a ter um aprendizado o melhor possível, dependendo das limitações que as leis nos impõe.

Estamos vendo que você está conseguindo muitos equipamentos, está conseguindo melhorar a infra-estrutura da UAMMI. Queríamos saber como é que foi essa luta, como foi o processo para adquirir tais equipamentos.
Bem, não foi nem complicado. O que eu fiz foi apenas pedir e justificar. Eu fiz uma justificativa ao pró-reitor de ensino alegando a ele que, a nossa atividade didática é diferente das outras unidades. Então ele me disse que pedisse um datashow que ele me daria. Eu disse, então, que ia pedir dois. Ele disse que não pedisse que só me daria um, então eu disse que ia pedir três. Aí ele foi e me deu os três.

Considerando a grande produção de vídeo na nossa comunidade, o que você teria a dizer sobre a videoteca dos trabalhos produzidos pelos alunos?
Esse local foi parte da nossa campanha para coordenador, a criação de um centro de informações em Arte e Mídia. A gente já localizou isso, que será no LIAA, eu já montei a secretaria, já tem birô, computador, telefone, tudo montado, já coloquei as estantes, o material já foi todo para la,já tem uma mesa para a pessoa pesquisar, o problema é a técnica de catalogar. Nós consultamos a biblioteca e eles acharam muito confuso, porque quando um aluno faz um projeto, ele faz um vídeo, faz um documento escrevendo o que fez e faz um website, por exemplo, e eu tenho que catalogar em conjunto.

Os alunos tem dificuldade com relação ao assunto teórico, pois, por ser um assunto muito específico, não conseguimos esse material na biblioteca. Haveria a possibilidade da criação de uma biblioteca da UAAMI?
Todo ano a universidade recebe uma verba do MEC, pequena demais, para comprar livros. Depois que eu entrei aqui, a gente Já mandou duas relações de livro. Não sei se foram comprados ainda porque também depende de ter na licitação, da firma entrar, porque ocorre quase um leilão eletrônico e, as vezes, as livrarias não tem interesse de entrar la, então os livros não são cotados e as empresas não oferecem os livros. Vamos depender sempre disso. O que o governo faz é estimular e priorizar a pós-graduação. Então se você faz um projeto, o lhe dão a verba para você desenvolver. Muitos doutores e mestres na universidade atualmente, fazem um projeto e ganha 45000 reais. Compra computadores, impressora a laser, cadeiras , mesas e compram livros também. Então a dependência de livro de grande partes das pessoas está sendo atendido assim.. É necessário que as pessoas tentem fazer projetos. O problema é que somos muito acomodados.

Para encerrar o que você espera dos alunos, o que é necessário que os alunos façam para haver uma melhoria no curso?
O que ocorre é que, muitas vezes as pessoas criticam e criticam de forma não adequada, as coisas que não procuraram ter informações detalhadas. Eu acho muito importante esse tipo de conversa que estamos tendo aqui, porque os alunos que me procuram tem visto que a gente está aqui e que procuramos atender aos alunos da melhor forma possível. Quando resolvi transferir a sala de pintura, o pessoal veio me agradecer e eu disse: “Agradecer porque? Eu ganho pra isso” Quando eu sento em um boteco para tomar uma cervejinha, é com o dinheiro daqui, então eu tenho que fazer meu trabalho direitinho para poder tomar minha cerveja la direitinho também. Isso é função da gente. O maior problema dos alunos são essas conversas de corredor, esse disse me disse e não vem se informar direito. Mas isso é característica, a gente tem que lidar com isso, pois são trezentas cabeças diferentes pensando, com ansiedades diferentes, com informações diferentes. Quando a gente tem um momento cultural forte, então a gente tem um senso crítico mais ou menos guiado em uma direção. Então as pessoas começam a se ajustar em determinada direção. Quando a gente não tem, cada um vai seguir a sua cabeça.

QUEM TÁ ENTRANDO, DENTRO E SAINDO #1

por Lunara Araújo

1. Por que Arte e Mídia? É mesmo o que você quer?
2. Qual a sua opinião sobre o curso de Arte e Mídia?
3. Quais suas expectativas quanto aos professores e funcionários da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia?

Wdilson Shelldon, turma 2007.2
Minha expectativa como futuro ingresso no curso de Arte e Mídia, creio, não poderia ser diferente de entusiasmada, devido, principalmente, a convicção pela opção que fiz e os motivos que me levaram a ela. Vê-se o curso ganhar prestígio a cada ano, o que é mais um estimulo. Como dúvida tenho apenas o paradoxo: "O Curso é bom ou a mídia sobre ele é boa?".

Iélison dos Santos Barbosa, turma 2007.2
Bem... vamos lá né!?
1. A escolha do curso foi fácil, desde criança gosto de me envolver com arte. (...) Talvez por isso Arte e Mídia seja o que eu quero.
2. Difícil de falar sem estar lá dentro, mas me parece um bom curso. Pouco conhecido, mas bastante "promissor".
3. Acima de tudo profissionalismo.

Ayran Santos, 18 anos, turma 2007.2
1. O curso de Arte e Mídia chamou muito a minha atenção por causa da interação da criatividade em todas formas de mídia e tecnologia, tudo em um só curso. Isso foi o bastante para poder me apaixonar, tanto que estou disposto a deixar a minha cidade! É realmente o que quero para o meu futuro: uma profissão que me proporcione prazer intelectualmente e bem-estar.
2. Até agora tenho como opinião mais concreta a satisfação em cursar Arte e Mídia. Não tenho uma certa noção da universidade, nem do trabalho que ela realiza para capacitar realmente seus alunos. Mas espero que o curso nos favoreça desenvolver o nosso potencial criativo, perceptivo de raciocínio, nos estimulando à criação da cultura e uma visão maior da tecnologia e do mundo.
3. Espero, antes de que tudo, me sentir confortável. Dos professores: o conhecimento e a preparação para o mercado profissional. Dos demais funcionários: a amizade e o companheirismo ante aos anos de estudo e capacitação.


1. Como aluna, qual a sua opinião sobre o curso?
2. Já pensou em desistir?
3. O que pode falar dos professores e funcionários da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia?
4. Onde o curso pode melhorar?

Isabelle Kellen Monteiro Silva, turma 2005.2
1. Acho a proposta do curso muito interessante, ensinar um pouco de cada área para assim forma um "diretor de arte e mídia". Mas ainda sinto deficiência quanto ao corpo doscente, pois temos mais professores da área de música, enquanto as outras áreas ficam com professores substitutos, muitas vezes sem experiência. Quanto à grade curricular, merece uma revisão, pois existem disciplinas que são um pouco repetitivas como os vários "seminários" por exemplo, e existem aquelas disciplinas que teoricamente seriam interessantes, mas na prática são incompletas.
2. No final do período acho que muitos pensam em trancar o próximo, mas desistir mesmo não. Nunca pensei em desistir, mas já pensei sim em trancar um período. Não devido insatisfação com o curso, foi mais por falta de tempo de aproveitar tudo que ele oferece.
3. Os professores da UAAMi estão sempre dispostos a ajudar. Às vezes numa correria ou outra acabam sobrecarregando os alunos e saem sobrecarregados também. Como falei na primeira questão, acho que o que mais falta na UAAMi são professores de outras áreas, os que temos na área de música são excelentes, mas e as outras áreas? Existem sim proessores bons de outras disciplinas, mas por serem únicos para cada matéria, ou especificidade acabam sobrecarregados e sem tempo de atender todas as turmas... Os funcionários são uma exceção dentro da UFCG: sempre simpáticos e dispostos a ajudar no que puderem.
4. Acho que o curso deve rever sua grade curricular, sempre procurando atender as necessidades dos alunos. Procurar especializar professores e contratar novos também. Cobrar mais da Universidade condições tecnológicas, visto que a tecnologia é uma necessidade dentro da nossa realidade de estudantes de arte e mídia. Como sabemos, se o argumento for coerente e conviscente a universidade sempre sede (é só ver o caso dos novos datashows - um pouquinho de insistencia e audácia conseguiu 3 pro departamento).

Rebeca Oliveira, turma 2004.2
1. Acredito que seja um curso inovador e voltado para novas necessidades do mercado.Pessoalmente acho maravilhosa a formação generalista a qual que ele se propõeoferecer.
2. Sim, mas acho que não mais do que qualquer outra pessoa que esteja fazendo qualquer outro curso. Acho natural, diante dos conflitos do mundo moderno, as pessoas questionarem o seu lugar.
3. Acho os funcionários satisfatórios, e quanto aos professores posso citar a dedo os bons...Infelizmente acredito que um grande mal do curso esteja nos professores, falta experiência em alguns, e incentivo e reciclagem em outros.
4. Numa melhor seleção de professores, na interação dele com o mundo, participação de eventos q envolvam nossas áreas de atuação... Principalmente isso.


1. Hoje, como um Diretor em Arte e Mídia, qual a sua opinião sobre o curso?
2. Durante o curso pensou em desistir?
3. O que pode falar dos professores e funcionários da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia?
4. Onde o curso pode melhorar?

Lênio Assis de Barros, 28 anos (2001.2/2005.1)
1. Trata-se de um curso em formação, sem uma identidade formada. Como qualquer curso inovador, necessita de seguidas reformas em diversos setores até achar por tentativa-erro a uma estrutura definida. Resolvemos muitos problemas durante o meu período e fomos privados de inacreditáveis resolvidos pelo período anterior ao meu. Hoje os desafios são outros, e arrisco afirmar que bem menos graves.
2. Nunca, pois a carga horária máxima ainda permitiria uma atividade profissional paralela, um curso de graduação paralelo, ou ambos. Pode-se falar em dúvidas quanto a futuro profissional na área, mas nunca em desistir.
3. Para alguns a unidade parece ser propriedade particular, mas não posso ser injusto com uma maioria de profissionais esforçados e outros abnegados que quase sempre cumprem funções outras às que foram contratados.
4. Mais importante para mim seria repensar o conceito mais fundamental do curso: a formação profissional de diretores multimídia. Me parece que estamos hoje formando diretores em áreas bem específicas, e ainda cheios de vícios criados em cadeiras práticas ministradas antes de uma teoria mais profunda. Acho que pela própria necessidade de atrais candidatos para a sobrevivência do curso, caímos no erro de criar um grande curso de extensão onde alunos fazem curtas antes de saber o que é um roteiro, vídeo-clips antes de storyboards. Cria-se o vício e o curso acaba perdendo o sentido. Acho que esse deva ser o maior desafio para o curso nos próximos períodos: formar verdadeiros diretores multimídia, e não curiosos.

Helton Luis Paulino da Costa, 24 anos (2002.2/2006.2)
1. Bem... o curso de Arte e Mídia, é um protótipo altamente usual para os desafios criativos que a arte nos coloca e a mídia nos impõe! Ainda engatinhando, o curso está pouco a pouco tomando o seu lugar de direito no mercado, fazendo com que os profissionais sejam mostrados, mas sejamos realistas e apontamos que isto está bastante lento, mas esperamos que esses passos de tartaruga, logo, logo, se transformem em galopes de cavalo. Mas para tanto só dependemos de nós mesmos e do nosso conhecimento formando dentro e fora do curso.
2. Sim. Uma única vez, no 4º período. Nada relativo ao curso, mas se tratava de problemas de relação com pessoas da turma que buscavam uma espécie de competição interna entre os trabalhos realizados, mas nada que um afastamento sutil não resolvesse...
3. O quadro de professores da UAAMI já foi maior, mas hoje em dia há um déficit grande de profissionais, não digo capacitados (pois, concursos houveram para isso!), mas não integrados realmente aos ditames do curso, ou porque se ausentaram para fazerem mestrados ou doutorados. A minoria que resta, se desdobra para lecionar disciplinas interligadas, sem perder a direção central dos seus ensinamentos. Já os funcionários estão dando conta do recado na medida do possível, mas uma colocação de mais funcionários habilitados não à serviços gerais e sim à tramites tecnológicos, ajudaria incomensuravelmente.
4. Primeiramente, o curso pode melhorar na composição de sua grade curricular, excluindo algumas disciplinas, aglutinando algumas outras e implementando outras tantas, para um maior crescimento do curso em linhas gerais de raciocínio. Posteriormente, o quadro de docentes deve ser ampliado, possibilitando novas áreas de pesquisa. E finalmente, mas não menos importante, melhor e maior seleção de alunos a partir do teste de habilidade específica, o que resultaria em um número menor de abandonos do corpo discente ao longo do curso.

LUCIANO SOARES MARIZ, 25 anos (2000.2 /2004.2)
1. O Curso tem crescido em diversas áreas, muitas mudanças aconteceram desde que eu saí de lá como aluno, principalmente no que se refere ao foco teórico em conexão com a prática, eu acho que o curso tem muito no que amadurecer muito no que se refere ao enfoque acadêmico e a relação com a prática, observa-se muito pouco o incentivo a pesquisa! A margem de produção de trabalhos científicos no curso é bem pequena e acho que os professores também deveriam incentivar essa face do meio acadêmico.
2. Sim. No 2º período e também no 5º período. A primeira vez: não tava conseguindo enxergar como utilizar a tudo de teoria q havia recebido ate o 2o período (e não dá mesmo para enxergar), mas tive um pouco de paciência e quando cheguei no 3o período pude vivenciar as primeiras disciplinas práticas, foi quando me motivei a continuar (no inicio, não existia produções nem trabalhos muito práticos nos primeiros períodos, o embasamento é em grande parte nos livros).
No 5o periodo, pensei em desistir por problemas / decepÇões pessoais com algumas pessoas da turma...
3. Existe uma interação legal entre o relacionamento entre professores e funcionários da UAAMI, sinto uma maior necessidade de interação interdisciplinar, iniciativa q deveria partir dos professores. Houve um tempo q rumávamos à isso, mas, com o tempo, este propósito se perdeu!
4. Em sua grade curricular. Algumas disciplinas são desnecessárias no curso, outras que são obrigatórias deveriam ser optativa. E assim vai, acho q já nos encontramos no momento de estudar a estrutura do curso e tentar preencher lacunas e aparar algumas arestas.

EVENTOS #1

por Isabelle Monteiro (Bellinha), Aline de Paula e Fernando Rabelo

· ERECOM/NE2 (Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação) acontecerá em Campina Grande de 12 a 15 de Julho.
http://www.erecom.com.br/

· COMUNICURTAS (de 28 a 31 de agosto em Campina Grande)
br.geocities.com/comunicurtas (sem o www)

· GRANIMADO (de 10 a 12 de agosto em Gramado)
http://www.granimado.com.br/

· O 50º CONUNE (Congresso da União Nacional dos Estudantes) Será realizado em Brasília, nos dias 4 a 8 de julho de 2007.

· 1ª Mostra Internacional de Cinema em Língua Portuguesa em Coimbra/Portugal (27 e 28 de outubro)
http://www.eufaria.com/

ORKUT #1

por Bernardo Hennys (B)

Orkut??? Sim e daí? ...E daí que essa seção vai informar sobre algumas novidades, debates, tópicos e tudo que estiver rolando de interessante na comunidade da Arte & Mídia. Funciona assim: escolhe-se um comentário interessante, coloca-se aqui, você fica curioso pra ver o resto e vai conferir tudo na comunidade do nosso curso. Sacou?

O que é Conceito?
Nathan : “Conceito é o "roteiro do roteiro", um norte pra que todos os elementos
obedeçam a uma referência. Eu acho q é o maior responsável pela unidade de um
projeto.”

E ai o q q vc acha??? Participar das comunidades tb eh interação psicotrópica!!!
Pra fica mais fácil d achar eh só digitar no seu browser ;

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=535645&tid=2535757236407907062

DIREITOS E DEVERES #1

por Tarsila Moscoso (Sininho)

De acordo com o artigo 71 do regimento geral da UFCG, se o aluno deixar de se matricular durante dois períodos letivos seguidos, terá sua matrícula cancelada no curso.

ZINE BABILÔNIA #1

por Fabiano Costa

Bem galera
Já que o “Interação Psicotrópica” veio para inovar, teremos uma “sessão” que não será, digamos, escrita. Essa será uma sessão de CINEMA !!!
A intenção do Zine Babilônia é fazer com que haja uma discussão acerca dos filmes modernos e das influências vindas dos filmes clássicos.
Sacou? Não? É o seguinte: teremos a partir do dia 18 de junho sessões semanais nas segundas feiras no anfiteatro do UAAMI para assistirmos filmes atuais que possuam algum elemento explícito em filmes clássicos. Em nossas primeiras exibições, discutiremos as “Influências de Quentin Tarantino”, sendo que a primeira exibição veremos o filme “Kill Bill 2”; na segunda sessão (dia 25 de junho) teremos “Por Um Punhado de Dólares”, faroeste do diretor italiano Sergio Leone; na terceira sessão (2 de julho) temos “Pulp Fiction” do próprio Quentin; e pra finalizar (dia 9 de julho) exibiremos “O Grande Golpe”, de Stanley Kubrick.Está curioso pra saber o que esses filmes têm em comum? Se coçando pra saber que discussões acerca desses filmes podem surgir e os outros temas das próximas exibições? Venha nesse dia 18 de junho no anfiteatro do UAAMI (BW-04) às 14 horas para descobrir.

SEM MEIAS PALAVRAS #1

por Cristianne Melo (Cris) e Tarsila Moscoso (Sininho)

Aqui serão expostas algumas críticas que vem dos alunos em relação ao curso, com o direito de resposta das pessoas responsáveis.

De acordo com a apresentação fornecida pelo site do Centro de Humanidades da UFCG que descreve o curso de Arte e Mídia, a parceria com empresas ou instituições que façam parte do nosso ramo artístico ajudariam os alunos na prática do aprendizado, fazendo-os entrar em contato “com seu futuro campo de atuação”. No entanto, essa parceria não ocorre. Por que manter, então, uma informação não verídica em um site que tem por função informar as pessoas sobre o curso?
Conversando com Pedro Quirino, coordenador administrativo da Unidade Acadêmica de Arte e Midia, este reconheceu que o fato citado no site realmente não ocorre por não haver, no curso, o estágio curricular. O que ocorre é que empresas solicitam alunos ao departamento para determinado fim e acaba por contratá-los. No final, nosso coordenador se comprometeu a reformular a apresentação do curso.

APL (Academia Psicotrópica de Letras) #1

por Rennan Ribeiro (Fifi) e Thaïs Gualberto (Faís)

Esta é uma das seções interativas do zine, um espaço aberto aos estudantes de Arte e Mídia que se aventuram no campo da literatura.

MOTIVO

E também não cantaremos mais a vida
Que se
converteu em morte
Representação da representação daquilo que nunca
fomos
Tragicomédia daquilo que somos e seremos.

Sempre tanto por
tão pouco
Sempre o pouco que no fim é nada.

Corremos e lutamos e
nos gastamos
Por algo que é vento
Por um oco que a tudo consome
E que
de nada se basta.

E se não basta esta ilusão
Buscaremos ainda
outra:
Teceremos redes e laços
Entre máscaras sem rosto
E sombras sem
conteúdos.

Já cansados do espetáculo,
Ao final seremos todos
apenas um:
Voltaremos à diária ração de vazio e solidão
Mater dolorosa de
nossa própria condição.
Poema de Willams Carlos, aluno do período 2004.2

SUGESTÕES #1

FILMES: Comédias Nonsense
por André de Brito (Zé Calado)

Muito bom, cara!:
- Diabo a Quarto (Duck Soup) – Leo McCarey, 33.
O início de um humor mais anárquico no cinema.

- Banzé no Oeste (Blazzing Saddles) – Mel Brooks, 74.
Massacre do gênero faroeste (no bom sentido é claro).

- Em Busca do Cálice Sagrado (Monty Phyton and The Holy Grail) – Terry Gilliam e Terry Jones, 75.
Tiração de onda com as histórias de “capa e espada” e seus clichês cinematográficos.

Só se realmente tiver tudo locado:
- Todo Mundo em Pânico (Scary Movie) (e suas seqüências...) – Keenen Ivory Wayans, 2000.
Peitos, pelos e fluidos corporais jogados na tela de maneira gratuita.


MÚSICAS: Para se ouvir no rádio despertador
por Rennan Ribeiro (Fifi)

Pra lhe acordar em belíssimas manhãs:
- Eye of the Tiger – Survivor (Tema de Rocky).
Para começar um novo dia de batalha!

- Xô Preguiça! – Eliana.
Aproveite e logo depois escute “Eu danço pop, pop...”.

- Bitter Sweet Symphony – The Verve.
É como acordar voando. A revista “acorde com os anjos” recomenda.

- Quem Quer Pão? – Xuxa.
Acorde com a rainha dos baixinhos te oferecendo pão pela manhã.

- Wake Up – Rage Against the Machine.
Principalmente a parte onde o cara grita o nome da música seguidas vezes.

- Hoje Eu Acordei Feliz – Charlie Brown Jr.
Bem, a gente achou que o nome tinha a ver com o tema.

- Sorria Meu bem – Agnaldo Timoteo.
Quem não acordar se abrindo com essa ta com sérios problemas.

Só você não tiver afim de acordar:
- Todas do Coldplay.
Com exceção de “Where do we go nobody knows” que é ótima pra quem sempre acorda chapado.


LIVROS: Fotografia
por Paulo Matias

Pra quem só sabe tirar fotos naquelas maquininhas do gamestation (Para iniciantes):
- BUSSELLE, Michael. Tudo Sobre Fotografia. São Paulo: Pioneira, 1998.
Ensina desde como colocar o filme na máquina até como revelar e copiar fotos artísticas.

- TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico – teoria e prática. 2ª Edição. São Paulo: SENAC, 2003.
A teoria e a prática do equipamento, que naturalmente implicam uma incursão por aspectos da física e em especial da óptica, de maneira não tão complicada.

- ADAMS, Ansel. A Câmera. São Paulo: SENAC, 2000.
Livro que conduz o leitor no sentido de que, entendendo as potencialidades da fotografia, faça surgir sua criatividade e seu estilo.

Livros que David LaChapelle ainda precisa ler (Para quem já tem conhecimento):
- GAUNT, Leonard. Fotografia com bom senso. Rio de Janeiro: Ediouro,
1980.
Interessante para os pesquisadores de técnicas e equipamentos fotográficos de um passado recente.

- AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, SP: Papirus, 1995.
A linguagem utilizada pelo autor nesta obra é muito específica e para iniciantes pode ser desanimador, no entanto, é ideal para pesquisadores da imagem.

HQs: Que mudaram o rumo das HQs
por Ian Abé
Recomendadas:
- FRITZ: The Cat – Robert Crumb.
A quebra do estereótipo dos animais fofinhos utilizados nas hqs.

- THE SPIRIT – Will Eisner.
O apreço por obras de qualidade extrema, coisa que existia apenas na Europa e pouco se encontrava nos “super-quadrinhos”.

- BLUEBERRY – Jean Giraud (Moebius).
O lado anti-heróico e humano do “cowboy americano” indo contra o clichê do faroeste ianque.

Não recomendadas:
Nas palavras do nosso colaborador nesta parte da seção: “Não existe um gibi ruim, mas sim um escritor deficiente, despreparado ou, quem sabe, idiota, burro e estúpido”. Ta dito.

HUMOR #1

por Thaïs Gualberto (Faís) e Wendel Jam

Tirinha de Thaïs Gualberto, aluna do período 2005.2



Forca